"...E a gente canta. A gente dança. A gente não se cansa
De ser criança. Da gente brincar.
Da nossa velha infância..."
(Tibalistas)
Às vezes sinto muita vontade de ter mais tempo para me dedicar àqueles pequenos grandes prazeres que fazem a vida ganhar todo o sentido, ou ao menos desejo saber administrar meu tempo. Esse bimestre começa a etapa final de minha monografia e já pinta aquele desespero: "Será que vou conseguir reconciliar dias de sufoco com lazer?" Passo todos os finais de semana na chácara com a família, mas não é todos que meus primos vão, então bate sempre a solidão, vontade de fazer tudo que fazíamos quando éramos crianças: brincar de roba-lata, pega-pega, futebol, caçar cigarra, subir em árvores, andar na chuva, fazer guerrinha de lama, ir pescar no riozinho. Saudades daqueles dias calorentos, os quais a gente brincava o dia todo e na hora de ir embora a vovó dava um sorvete. Vontade de ir na praia com eles, gastar horas andando, catando conchinhas, surfar na prancha de isopor, fazer castelinhos, ser confundida com um camarão gigante e poder fazer as mesmas loucuras que sempre fiz: Arrumar uma namorada de verão pro meu primo, e quem disse que amor de praia sobe a serra? Pelo menos nunca fiquei sabendo que os rolinhos dele deram certo. Mas o que eu mais queria é deixar os problemas de lado, e se caso eles chegassem perto, era só falar a frase mágica: "Vou contar tudo pra minha mãe!" e logo o problema seria solucionado e eu podia voltar a brincar. Mas como tudo na vida passa, hoje as coisas mudaram. Já não sou aquela menininha de dez anos, não que eu seja uma pessoa idosa, mas aquele tempo faz falta... e como faz.
"Quando eu era criança, falava como criança,
pensava como criança, raciocinava como criança.
Quando me tornei adulto,
rejeitei o que era prórprio de criança" (1cor, 13,11)
1 comentários:
oi marcelinha, obg pela visita!!!!
seu blog é lindão, escreve muito bem, sempre que der apareça em meu também, só que está desatualizo hehehe bjão
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